Há um interesse crescente em programas baseados em mindfulness (PBM) dentro da sociedade em geral (mainstream). Embora existam lacunas de pesquisa, há evidências empíricas para esses desenvolvimentos. 

A implementação de novas evidências na prática é sempre complexo e difícil. Complexidades e tensões particulares surgem ao implementar PBM na sociedade. PBM estão emergindo da confluência de diferentes epistemologias – ensino e prática contemplativa e empirismo e cultura ocidentais contemporâneos. 

No processo de navegar implementação e integridade e no desenvolvimento de um contexto de prática profissional para este campo emergente, as diversas influências dentro dessa confluência precisam de atenção e discernimento cuidadosos. 

Tanto as práticas contemplativas quanto as instituições da sociedade em geral e a prática profissional têm a compreensão de princípios éticos e de integridade bem desenvolvidos. Os PBM visam equilibrar fidelidade a ambas. 

Isso inclui a necessidade de desenvolver ainda mais expressões hábeis da estrutura teórica e filosófica subjacente aos PBM; trabalhar com sensibilidade com a fronteira entre Mindfulness convencional e religiosa; desenvolver estruturas organizacionais que apoiem a governança e a colaboração; investigar a formação de professores, modelos de supervisão, e competência docente; desenvolver um consenso sobre a estrutura ética sobre as quais os PBM se baseiam; e para construir compreensões e trabalhar habilmente com as barreiras ao acesso aos PBM. 

É igualmente importante observar como esses desenvolvimentos são conduzidos. Isso inclui a necessidade de se alinhar com valores essenciais para Mindfulness e manter intenções e direções de longo prazo, enquanto dá pequenos passos deliberados a cada momento. 

O campo PBM precisa se estabelecer como um novo campo profissional e se firmar em sua própria integridade